Infertilidade: principais pontos para a conscientização

A conscientização sobre a infertilidade tem um grande papel na hora buscar soluções para o sonho interrompido da maternidade e paternidade de muitos casais. Por isso, através dela, é possível ir fundo para encontrar causas e sintomas que muitas vezes passam despercebidos no dia-a-dia. Quer saber quais são elas? Continue lendo este texto!

O que você precisa saber

Muitos casais têm dificuldade de entender o porquê de demonstrarem padrões de infertilidade levando uma vida saudável: com exercícios físicos, alimentação balanceada e check-ups médicos em dia. No entanto, é preciso desmistificar a crença de que a fertilidade (ou a falta dela) depende exclusivamente do estilo de vida, apesar dele poder interferir. O que ocorre é que alguns fatores contribuem para deixar o homem ou a mulher inférteis, não só os hábitos alimentares ou a falta de atividade física como disseminam por aí. Então que tal aprender o que pode causar, de fato, a infertilidade?

Infertilidade feminina X masculina

Homens e mulheres manifestam o potencial fértil de maneiras diferentes e, portanto, os sinais podem divergir bastante, apesar de estarem ligados quase sempre aos órgãos sexuais. Nos homens, cerca de 40% das causas vêm de alterações nos espermatozóides, que podem ser identificadas através do espermograma, já que a infertilidade masculina raramente manifesta algum sintoma, tornando essa conscientização ainda mais difícil.

Já em relação à infertilidade feminina, as causas são mais abrangentes. Atrasos no ciclo menstrual ou ciclos menstruais muito curtos tendem a indicar um potencial fértil baixo pela falta de ovulação. Em outros casos, como cirurgias prévias (como a cesariana, por exemplo), miomas uterinos, endometriose e afins também são capazes de gerar infertilidade, visto que podem ocasionar a distorção da anatomia e a obstrução das tubas uterinas. Doenças silenciosas como a hidrossalpinge, que causa a inflamação e o enovelamento das trompas, também podem gerar padrões inférteis. Por isso, a melhor maneira de verificar qualquer uma dessas causas é por meio das realização dos exames adequados.

Investigação da infertilidade

Para fazer essa investigação, são necessárias 3 pesquisas básicas: a anatômica e hormonal na mulher e a do sêmen no homem, através do já citado espermograma. Mas como funcionam esses exames?

No caso do espermograma, é preciso que o homem se masturbe para que seja possível coletar os espermatozóides presentes na ejaculação. Assim, posteriormente, eles serão analisados em termos de quantidade e qualidade (formato, velocidade, movimentação, etc) para que o médico seja capaz de determinar se há a necessidade de um tratamento específico ou não.

Para examinar as mulheres, porém, o processo é outro. Com uma avaliação clínica, já se pode ter noção de algumas características sobre a fertilidade feminina apenas com informações como se a TPM ocorre ou não, pois indica que a ovulação está acontecendo. No entanto, é solicitado um exame hormonal durante o período menstrual para averiguar a adequação das taxas de cada um desses hormônios aos indícios de fertilidade. A progesterona, por exemplo, tende a ficar mais alta no período em que a mulher está ovulando, provocando sintomas que conhecemos como o inchaço, as mudanças de humor, a irritabilidade e etc. 

Além disso, mulheres com mais de 35 anos podem apresentar um quadro de infertilidade decorrentes da idade pois, com o passar dos anos, os óvulos que estão em “reserva” desde o nascimento são utilizados durante cada ciclo menstrual, se perdendo com o avanço do tempo. Através de um exame que verificará a dosagem do hormônio antimulleriano, é possível medir a reserva ovariana, possibilitando, assim, a elaboração do melhor tratamento ou estratégia reprodutiva para a paciente.

Gostou do conteúdo? Acompanhe a Clínica Tempo de Fertilidade no Instagram para não perder nenhuma informação sobre a sua fertilidade com o Dr. Waldemar Carvalho: https://www.instagram.com/tempodefertilidade/