Quando falamos de gravidez planejada, o fator mais importante para traçar um planejamento é a idade da mulher, principalmente se a tentante tiver mais de 30 anos. Isso se dá porque as mulheres já nascem com um número limitado de óvulos e são liberados ao longo da vida e, assim como ela, eles também envelhecem, perdendo qualidade até se esgotarem.
A mulher que optou por ter uma gravidez futura e deseja começar a se planejar, pode recorrer a exames de avaliação da reserva ovariana.
Esse é um método de extrema importância para analisar a quantidade e qualidade dos óvulos ainda existentes, dando uma projeção de até quando eles ainda poderão ser eficazes para gerar uma gravidez.
A avaliação consiste em uma série de exames específicos que vão proporcionar ao especialista estudar a reserva ovariana e determinar o melhor tratamento de reprodução assistida para cada caso.
Quais são os testes para avaliar a reserva ovariana?
O Dr. Waldemar Carvalho, idealizador da Clínica Tempo de Fertilidade, é especialista em avaliação da reserva ovariana e na Clínica, localizada na Zona Sul de São Paulo, proporciona uma estrutura para realização desses testes, a começar pelo o ultrassom transvaginal, que na clínica é realizada por meio do ultrassom 3D.
Outro exame de destaque é o de hormônio antimülleriano, substância produzida pelas células do ovário responsáveis pelo desenvolvimento do folículo.
Ultrassom Transvaginal
O ultrassom transvaginal é um exame de diagnóstico que utiliza um pequeno aparelho, que é introduzido na vagina e produz ondas de som que são enviadas para computador e transformadas em imagens nítidas e detalhadas dos órgãos internos, como útero, trompas de Falópio, ovários, colo do útero e vagina.
Realizado nos primeiros dias do ciclo menstrual, esse exame de imagem também permite saber quantos folículos a mulher ainda possui, indicando o nível da sua reserva ovariana, que pode ser baixa (menos de 10 folículos) ou alta (mais de 20 folículos).
Hormônio Antimülleriano
O hormônio antimülleriano, ou AMH, é um exame de sangue simples e pode ser feito em qualquer período do ciclo menstrual, seu objetivo principal é mostrar a urgência ou não de realizar um tratamento para engravidar.
É produzido pelas células dos folículos e quanto maior o número dos folículos no ovário, maior a reserva ovariana e concentração sanguínea de AMH. Este hormônio, não sofre variação dentro do ciclo menstrual e é um exame com melhor taxa de sucesso.
Importância da reserva ovariana na reprodução assistida
A avaliação da reserva ovariana é fundamental para os tratamentos de reprodução assistida. Quando apresentada baixa reserva ovariana, essas mulheres têm menos propensão a respostas positivas à indução e, consequentemente, baixo percentual de gravidez, enquanto boa reserva indica grandes chances de engravidar.
Por essa razão, a avaliação da reserva ovariana é um procedimento obrigatório antes do início de qualquer metodologia da reprodução assistida, como forma de prever o prognóstico do tratamento e ter uma previsão da taxa de sucesso.
Embora existam diversos exames para a avaliação da reserva ovariana, há uma combinação de fatores que podem interferir no prognóstico. Por isso, a análise deve ser ampla e realizada por um especialista para a correta interpretação dos dados e orientação da melhor conduta para alcançar a gravidez.
Para quem é indicada a avaliação da reserva ovariana?
A avaliação de reserva ovariana é indicada para mulheres com idade acima de 35 anos que optaram por engravidar futuramente e desejam começar a se planejar hoje, para analisar a qualidade e quantidade dos seus óvulos.
Além disso, a análise da reserva ovariana também é indicada para mulheres que podem ficar com baixa reserva como quando apresentam um único ovário, tem previsão de realizar cirurgia ovariana, que passaram ou passarão por tratamentos oncológicos de exposição a agentes quimioterápicos ou infertilidade sem causa aparente.