Inseminação Artificial:
tudo que você precisa saber
Sabemos que há situações em que o simples desejo de engravidar pode ser mais complicado do que pensamos. Há uma série de fatores que comprometem a fertilidade de um casal e depois de algumas tentativas, os tentantes podem recorrer a soluções práticas e muito eficazes para conceber a gestação. Uma delas é, sem dúvida, a inseminação artificial ou inseminação intrauterina (IIU).
A inseminação artificial é um dos tratamentos de baixa complexidade de reprodução assistida e pode ser realizada no próprio consultório médico. O método consiste em preparar os espermatozoides em meio de cultura com um cateter bem delicado e colocar diretamente no útero durante a ovulação (período fértil) – induzida ou não por hormônios – facilitando a fecundação natural do óvulo que vai ocorrer na trompa que ocorrer a ovulação.
Como é realizada a inseminação artificial?
O primeiro passo da inseminação artificial é a realização de exames e testes para diagnosticar as causas de infertilidade e as condições necessárias para o procedimento – a saúde geral do casal e histórico médico e familiar.
Após constatado que a inseminação artificial é o método ideal de reprodução, é realizada a indução da ovulação por meio de medicamentos hormonais por aproximadamente 10 dias. Durante esse período, a mulher é acompanhada com exame de ultrassom, a fim de monitorar o crescimento dos folículos e a liberação do óvulo para fecundação.
No dia programado, ocorre a ovulação e neste momento é realizada a coleta dos gametas masculinos por masturbação e, após separação dos espermatozoides saudáveis, estes são depositados no interior do útero, bem próximos ao local por onde vem o gameta feminino, para “facilitar” a fecundação.
O processo de inseminação artificial é simples e indolor e é parecido com a coleta do Papanicolau, exame ginecológico. Após o procedimento, a mulher fica de repouso cerca de 15 minutos para que os espermatozoides cheguem as tubas uterinas e, em seguida, pode realizar suas atividades normalmente. O resultado do tratamento se dá em 14 dias e pode ser feito por meio do teste de gravidez.
O processo de inseminação artificial é simples e indolor e é parecido com a coleta do Papanicolau, exame ginecológico. Após o procedimento, a mulher fica de repouso cerca de 30 minutos para que os espermatozoides cheguem as tubas uterinas e, em seguida, pode realizar suas atividades normalmente. O resultado do tratamento pode ser analisado depois de 14 dias, por meio do teste de gravidez.
Eficácia da inseminação artificial
Tanto por meio naturais, quanto por alternativas de reprodução assistida, as chances de gravidez são maiores em mulheres com até 35 anos. Depois dessa idade, geralmente a qualidade dos óvulos liberados em cada ciclo começa a ficar menor, até a menopausa, quando a liberação é interrompida por completo. Dado a esse processo natural, a inseminação artificial deve ser feita em pacientes mais jovens, pois as taxas de gravidez são muito parecidas com as da natureza, ou seja, pode demorar meses realizando IIU para atingir a gravidez, isso seguindo todas as indicações corretas.
A idade do homem também é um fator importante para a infertilidade do casal. Mesmo não diminuindo o período de fertilidade, como na mulher, com o avanço da idade ele pode produzir células consideradas “ruins”, ou seja, baixa qualidade ou quantidade de espermatozoides no sêmen.
Para quem a inseminação artificial é indicada?
Normalmente, o tratamento é indicado para alguns casos de infertilidade de casais em que a mulher apresenta distúrbios de ovulação ou quando produz um muco expresso, que se torna hostil para a locomoção dos espermatozoides. Nos homens, o problema pode ser sêmens discretamente alterados, como quando apresentam número baixo de espermatozoides móveis progressivos.
Além disso, a inseminação artificial também pode ser indicada para casais com infertilidade sem causa aparente, mesmo com investigação diagnóstica.