Ter um bebê é o sonho de muitos casais, porém, em alguns casos, este sonho pode enfrentar algumas dificuldades, como a infertilidade. Mas, com a evolução constante da área médica, os sonhos de pais tentantes têm se tornado realidade com a ajuda das clínicas de reprodução humana.

Segundo estudo realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só no Brasil, as clínicas de reprodução humana realizaram 70.000 ciclos de fertilização in vitro no ano de 2019 e este número só tende a crescer.

Reprodução Humana
ultrasom

Os tratamentos para a reprodução humana podem ser necessários em situações de infertilidade, alterações cromossômicas, casais homossexuais, produção independente, preservação da fertilidade, entre outros. Tais tratamentos também envolvem outras situações que não incluem apenas técnicas médicas complexas, como: promover mudanças no estilo de vida e adquirir confiança, a equipe médica pode dar apoio, segurança e uma estrutura adequada para que o procedimento ocorra da melhor forma possível.

O importante é um médico especializado em reprodução humana para decidir os melhores procedimentos e dar início a realização do seu sonho de forma segura.

Como identificar a infertilidade

Como saber que as tentativas de constituir uma família não estão dando certo e recorrer ao especialista para investigar a possível infertilidade do casal e suas causas?

É caracterizado como infertilidade a ausência de gravidez após um ano de tentativas regulares sem uso de método anticoncepcional. É preciso estar atento a esse limite de tempo pois, após 12 meses sem conseguir engravidar, o casal deve procurar assistência profissional para uma avaliação adequada. Entretanto, há casos nos quais este tempo pode ser ainda menor, como quando a mulher tem mais de 35 anos e não consegue engravidar em um período de 6 meses por exemplo.

As causas da infertilidade podem varia entre fatores ovulatórios, alterações nas tubas ou no útero. Além de problemas que desencadeiam perda da função ovariana, como câncer e endometriose, doença muito comum na mulher.

Entretanto, não é só as mulheres que são acometidas pela infertilidade. Os dados são claros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% dos casais no mundo enfrentam essa situação e em 30% dos casos, o problema é encontrado no homem e, em 20%, o problema está tanto no homem quanto na mulher.

Nos homens, o problema pode ser sêmens discretamente alterados, como quando apresentam número baixo de espermatozoides móveis progressivos.

Para esses casos, a medicina reprodutiva oferece alternativas eficazes para o tratamento da infertilidade e que auxiliam no desenvolvimento de uma gravidez. Na reprodução assistida, técnicas como fertilização in vitro e inseminação artificial podem ajudar no sonho de aumentar a família.

Fertilização In Vitro

 Fertilização In Vitro é a técnica de reprodução assistida que consiste na união do espermatozoide com o óvulo em um laboratório, dando origens a embriões que, posteriormente, serão transferidos para a cavidade uterina com a intenção de estabelecer uma gravidez de sucesso.

 O tratamento de fertilização in vitro consiste em etapas que vão desde a avaliação hormonal até a transferências dos embriões para o útero. É estimado que todo o processo dure em torno de 15 dias.

 Há duas técnicas de fertilização:

  • FIV Convencional: Esse método é o mais clássico e consiste em colocar os óvulos juntos aos espermatozoides, para que estes penetrem a membra ovular espontaneamente;
  • ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides): Já neste método, o espermatozoide é injetado pelos embriologistas dentro do óvulo;

Na fertilização in vitro, os processos são muito semelhantes ao que ocorre dentro do útero, portanto, torna-se seguro e não apresenta riscos de malformação maiores do que em uma fecundação natural.

Inseminação Artificial

A inseminação artificial é um dos tratamentos de baixa complexidade de reprodução assistida e pode ser realizada no próprio consultório médico. O método consiste em preparar os espermatozoides em meio de cultura com um cateter bem delicado e colocar diretamente no útero durante a ovulação (período fértil) – induzida ou não por hormônios – facilitando a fecundação natural do óvulo que vai ocorrer na trompa que ocorrer a ovulação.

O processo de inseminação artificial é simples e indolor e é parecido com a coleta do Papanicolau, exame ginecológico. Após o procedimento, a mulher fica de repouso cerca de 30 minutos para que os espermatozoides cheguem as tubas uterinas e, em seguida, pode realizar suas atividades normalmente. O resultado do tratamento pode ser analisado depois de 14 dias, por meio do teste de gravidez.

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